Oi pessoal!
Sempre quando o assunto é a educação dos filhos surgem
muitas dúvidas, como: Será que o momento? Será que irá conseguir? E se atrapalhar? São
diversas questões que confundem os pais, um dos assuntos que ultimamente estão
discutindo é qual a idade apropriada para começar a estudar outro idioma. Pensando
nisso o post de hoje baseado em pesquisas, irá tirar essas dúvidas e explicar
melhor o que fazer. Acompanhe!
Quando a decisão a ser tomada se refere a nós mesmos, parece
ser mais fácil, pois cada um conhece seus potenciais e desejos. Porém quando o
que está em jogo é futuro dos filhos a decisão sempre pede uma reflexão mais
apurada e uma observação mais precisa. É necessário não só entender o que os
fazem felizes, mas também conhecer a fase certa de iniciar uma atividade para
que ela seja aproveitada intensamente.
O mercado de trabalho pede um profissional competente, mas
que acima de tudo tenha uma visão ampla de sua área e conhecimento básico de
idiomas. Vivemos em uma época globalizada onde o fluxo de culturas é muito
grande. Saber falar, ler, escrever ou no mínimo entender um pouco de inglês e
espanhol é importante para a vida social, mas acima de tudo fundamental para o
mercado de trabalho.
De acordo com alguns estudos, as crianças podem começar a
aprender outros idiomas desde pequenas, mas essa aprendizagem deve estar
sempre associada a vivência, ao cotidiano dessa criança. A linguagem
propriamente da criança é construída a partir do nascimento, mas a linguagem de
outros idiomas que não fazem parte da cultura que ela vive no dia a dia tem que
ser acompanhada com uma vivência, com a prática, porque toda linguagem
pressupõem uma experiência, o que a gente chama de vivência prática e
significativa para a criança. Existem estudos que mostram que é possível
introduzir outro idioma na criança a partir do momento que surge a linguagem
oral, mas isso deve ser feito de uma maneira cuidadosa para não confundir os
pequenos, com relação a linguagem, numa etapa evolutiva muito precoce.
Outro aspecto muito importante na hora de introduzir um novo
idioma em uma idade precoce é a participação da família. Ou seja, é preciso que
os pais ou responsáveis tenham o hábito da prática desse novo idioma em casa
para ajudar a criança a entender melhor o significado do idioma. Se o ambiente
em que a criança convive não tem o uso do código linguístico do outro idioma a
criança pode ficar confusa com relação às palavras. A linguagem começa com os
pais nomeando as ações “caiu”, “bateu”, a criança vê a ação e ouve o que
aconteceu, isso significa que ela vivenciou o acontecimento. Ela viu, ouviu e
entendeu a ação. Com o tempo, ela vai associando ações com palavras, e a
linguagem oral vai ganhando significado no contexto geral, isso significa
vivencia prática. Se a família usa outros códigos linguísticos, a criança
começa a perceber que existem outros nomes para a mesma ação.
A criança só vai conseguir distinguir sozinha as diferenças
de linguagem por volta dos 7 anos. É por isso que a alfabetização também começa
nessa idade. Então, se a família não tem a vivência prática de outro idioma o
ideal é que a criança comece a aprender outras línguas nessa faixa etária.
Como identificar se o
filho não está pronto para outro idioma?
Os pais devem ter em mente que também existem as diferenças
de aprendizado que variam de criança para criança, o “estar pronto” está associado
por diversos fatores, como a estimulação do meio que ela vive e o desejo dela
em interagir com esses estímulos. Não se pode negar também que a criança tenha
desejos. Ou seja, ela pode não gostar de determinado idioma. É um conjunto de
fatores que vão determinar um maior grau de facilidade ou não de aprendizagem.
Antes dos 6 ou 7 anos é mais difícil de reconhecer se a criança está aprendendo
ou não, ela ainda é muito precoce e quer brincar com as letras, quanto menor a
criança menos recursos a gente tem para identificar esse desejo.
Dica para os pais
A cobrança e a ansiedade dos pais podem atrapalhar o
processo. É preciso respeitar as habilidades das crianças. Se a criança não
gostar não adianta. Ela não vai ser feliz, não vai exercer as tarefas, vai
ficar de mau-humor, não vai participar. Quando essa criança estiver em outra
faixa etária com maior maturidade vai poder decidir o que realmente quer fazer.
A observação e o acompanhamento na fase de aprendizagem é o
principal termômetro que os pais e responsáveis têm para medir o desejo e
habilidade dos filhos. Cada criança tem um motivo, tem uma motivação, tem um
tempo, um sentimento e suas próprias vontades que devem ser respeitadas. Só
assim, ela terá prazer em aprender, não só na infância, mas também na fase
adulta.
Espero que tenham gostado.
beijinhos*