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domingo, 31 de maio de 2015

Como lidar com os medos?

Olá pessoal!

A maioria das crianças iniciam a vida escolar antes 6 anos, onde vão para creches, algumas ficam meio período e outras período integral. Consequentemente as crianças apresentam diversos sentimentos, pois se encontram em um ambiente novo e se deparam com a ausência de seus referenciais que são seus pais. A criança fica insegura, por não estar em um ambiente familiar e assim é de responsabilidade do professor oferecer a essa criança suporte para que se sinta bem e a vontade no âmbito escolar.

O medo é um dos sentimentos mais presentes, pois muitas não conseguem distinguir o que é real da imaginação. Por exemplo, na história dos três porquinhos, a criança fica com medo do lobo, inserindo na realidade. O educador deve orientar e intervir para que a criança tenha a percepção de que a história não é real.

Uma maneira de encorajá-los é através do jogo simbólico, oferecer bonecos como lobos, bruxas, vilões e entre outros, possibilita a criança a interagir e introduzir na sua própria brincadeira. A intervenção da professora também é importante, o modo que a história é contada também pode favorecer o medo, então podemos pedir para as crianças que imitem tal personagem, assim elas percebem que não existe. Outra sugestão é fazer o pó magico da turma, uma caixinha com glitter simulando ser poderoso para tirar o medo, assim a criança de forma lúdica, irá perder o medo e se sentir segura.

A roda de conversa é essencial para o professor identificar os temores das crianças, o trabalho com sentimentos irá ajudar a criança a se expressar da melhor forma, quando houver uma situação que se sinta com medo. Na roda, todos podem contar suas experiências, desta forma terão liberdade para se expressar.

É de suma importância a família ter a participação do ocorrido em sala e assim junto a escola identificar outros medos que possam atrapalhar o desenvolvimento da criança.

Espero que tenham gostado do post.

Beijinhos*

sábado, 30 de maio de 2015

Indisciplina: O que fazer?

Olá pessoal!

Hoje iremos indagar a questão da indisciplina em sala de aula, quais fatores levam os alunos ao mau comportamento? Existe uma solução para esse problema? Quem pode ajudar e auxiliar o educando e o educador? São tantas perguntas em relação a esse tema, que muitos professores apenas ignoram a situação por não saber como agir. Então o post de hoje irá auxiliar professores e pais a enfrentar esse desafio. Acompanhe.

A sociedade está em constante transformação, onde a falta de limites e a decadência de princípios básico como respeito ao próximo, de solidariedade, de quebra de fronteiras, é uma questão de comodidade. É muito mais fácil se adaptar ao ilimitado do que viver regido por regras, por limites. Essa é a dificuldade da questão. O jovem se adapta a sociedade sem limitações e se depara com a escola regido por regras, desta forma causa um impacto. A escola é obrigada a limitar os maus hábitos adquiridos fora dela, para que o aluno tenha um bom comportamento, portanto, por este motivo, a escola acaba sendo julgada como opressora, retentora da liberdade dos alunos, ultrapassada, limitadora. Ao ocorrer este conflito, a indisciplina se aflora, pois, nasce da divergência de valores.

Indisciplina e Família

A instituição familiar é a base para um bom comportamento tanto dentro da escola como na sociedade, pois é onde se desenvolve os princípios ou melhor onde deveriam desenvolver. A educação é fundamentada dentro de casa, onde os familiares sustentam o que é certo e errado. Porém, está base está precária e sobra para a escola, principalmente para os professores ajudar esses alunos. O interesse de auxiliar esses alunos não acontece pela a maioria dos professores e assim jogam novamente para a família, onde ambos não fazem nada para mudar e assim a situação se agrava.

“... Muitas das vezes, a família não educa, não dá referências básicas e transfere para a escola esta tarefa...”. (Vasconcellos, 2013)

Tudo começa no núcleo familiar. Os valores que precisamos carregar para exercer a cidadania são adquiridos no seio da família. À família é resguardado o dever de transmitir valores tais como: respeito (em seu amplo sentido), ética, humildade, dignidade, deveres etc. A ausência desses valores faz emergir o conflito na escola, criando alunos rebeldes, professores impotentes, educação fracassada. Por isso, a falta de compromisso da família para com a educação dos seus membros, causa o crescimento da indisciplina, dentro e fora da escola.

O que fazer:

É essencial que a família seja participativa no desenvolvimento integral da criança, onde devem ter um trabalho de parceria com a escola. Acompanhar o comportamento na escola e em casa e assim verificar o que pode estar causando esse mau comportamento. Para evitar o problema, devemos orientar desde pequenos, para que cresçam com a percepção e conhecimento de que existem regras que devemos segui-las.

Indisciplina e Professor

A algum tempo atrás, o professor era considerado mestre, tinha o poder dentro da sala de aula, os alunos o obedecia, pelo simples fato de não receber castigo, havia um Currículo Disciplinar Instrucionista.  Com ele era possível “domar” os alunos; os manter sobre “rédeas” curtas. Nessa época, mas também além dela, eram evidenciados os castigos físicos e psicológicos contra os educandos. Com o passar do tempo, e com a condenação dessas ações, o professor foi se adaptando às novas realidades e criando meios punitivos para “combater” as questões de indisciplina. As palmatórias, os cintos, as cordas e os cipós foram substituídos pelas avaliações.
Por este motivo, as avaliações carregam através dos séculos o seu caráter punitivo, sendo sempre cercada por um tabu irremovível. Porém, em dias atuais, percebe-se cada vez mais claramente a ineficácia desse método opressor. Os alunos submetidos aos exames com este fim aparentam ainda mais indisciplina e repulsa contra os professores. Sem dúvida este método não resolve, apenas agrava.
Um dos meios utilizados hoje é a transferência de responsabilidade do professor para a coordenação ou direção. Mas isso não é apenas uma questão de responsabilidade, é também um caso de impotência e geração de mais indisciplina. O professor, quando não consegue conter os ânimos na sala de aula, encaminha o aluno à sala da direção ou coordenação demonstrando ao aluno sua impotência, sua fraqueza. Este, por sua vez, repete os atos indisciplinados por entenderem esta fraqueza e, principalmente, por compreenderem que as idas a estas salas não resultarão em sanções graves, a não nos casos de expulsões – procedimento não recomendado pedagogicamente.

“No entanto, o aluno queria sentir a firmeza do professor. E como não sentiu, o que vai acontecer? Muito provavelmente, esse aluno vai, de novo, ter um outro ato indisciplinar para sentir essa segurança. Se de novo o professor o encaminhar, entra-se num ciclo vicioso...” (Vasconcellos, 2013)

A partir disso nascem outros conflitos, por exemplo, entre professor e coordenador ou diretor. Ao encaminhar o aluno, o professor espera que uma punição rígida lhe seja atribuída. Em muitos casos, o professor já encaminha o aluno com um pedido de suspensão. Porém, não seria essa a intenção do aluno? Portanto, a suspensão não é uma atitude educativa e, por isso, não é a mais recomendada. Se a direção não suspende esse aluno, o professor se sente ofendido, sem importância; enquanto isso o aluno socializa com os colegas a irrelevância do professor, que cai no abismo da insignificância, perdendo toda a autoridade que a função lhe permite.

O que fazer:

Se o aluno quer sentir a sua firmeza, mostre firmeza a ele. Aja com disciplina. Se possível, insira doses de humor em suas aulas para descontrair o clima. Não exagere nas doses de disciplinas, pois a ideia dela é mediar o conflito que existe em sala de aula. Converse com os seus colegas de trabalho; pergunte se os casos acontecem também com eles; reflita sobre si mesmo; monte rodas de diálogos com os seus alunos; procure compreender o que de você perturba os alunos e corrija esses atos; seja amigo dos alunos, mas mantenha a postura profissional. Lembre-se! Os conflitos ocorridos em sala de aula deverão ser corrigidos em sala de aula.

Indisciplina e Escola

A escola deve, principalmente, ter um Projeto Político Pedagógico que contemple as questões da indisciplina. Para tanto, a escola deverá convocar as famílias, os alunos, os professores, ou seja, toda comunidade escolar para a elaboração do PPP; deve criar possibilidades de debates com os atores da educação; deve conceber regras juntamente com os envolvidos, pois desta forma facilita o seu cumprimento.
O PPP da escola deverá estar à disposição de todos para consulta. Além dele, o currículo escolar deverá contemplar os valores necessários à boa convivência entre professores, alunos, direção, coordenação, família, pessoal de apoio, enfim, ao bom convívio e harmonia entre todos os envolvidos na promoção da educação e inserção do indivíduo na sociedade.
Além disso, sempre que possível, a escola deverá promover palestras com especialistas, que debaterão o assunto com a propriedade de quem entende mais profundamente do assunto. Outro fator importante é a promoção da formação continuada dos professores, onde eles poderão adquirir conhecimentos seguros para liderarem os conflitos adequadamente e contribuírem para a elevação da pacificidade dentro e fora da sala de aula. Prioridade também é possibilitar, sempre, o diálogo entre todos os envolvidos com a educação.

O que fazer:

A escola deve promover atividades que ofereça aos educandos a possibilidade de interação com todos, assim possam obter conhecimento de como agir na sociedade. A escola é o intermédio para orientar alunos, pais e comunidade, com isso deve ter por objetivo oferecer uma educação com base na socialização. O aluno deve ter consciência da importância da escola para seu futuro e o quão seus professores são essenciais para seu desenvolvimento.

Indisciplina e Aluno

O aluno é o núcleo do processo educativo. É a partir dele e para ele que toda a educação é pensada. Infelizmente, este aluno tem protagonizado cenas de horror nas escolas, através da manifestação da indisciplina. Boa parte dos alunos da atualidade perdeu o foco dos estudos, talvez por esperarem algo diferente da escola, talvez pelos ensinamentos da sociedade do “pode tudo”, talvez pelo fracasso da família, ou ainda pela “inadequação” da escola. O importante frisar é que o aluno está cada vez mais distante das boas questões educacionais, menos comprometido com a própria formação e muito mais agressivo.
O momento é de reflexão, é de pensar que a vida parece ser muito longa, mas quando menos esperamos já estaremos na velhice sem ao menos perceber que o tempo passou tão depressa. É preciso conscientizar-se das responsabilidades que a vida nos traz. É preciso planos, metas, organização. Um presente desregrado transforma-se num futuro instável. O tão importante aluno do qual nos referimos precisará tomar um “choque” de realidade; ele precisa acordar e perceber que não vive num mundo de ilusões, de superficialidades; terá que perceber a indisciplina como a indicadora de um fracasso futuro, mas não tão distante. Seria um bom caminho para o professor, trilhar o caminho da conscientização do aluno.

O que fazer:

Conscientizar os alunos da importância da escola e como será fundamental para seu futuro. Nós como professores temos que estimular os alunos para que tenham prazer em estudar e não obrigar a fazer algo que não gostam, pois quando fazemos algo que não gostamos não fazemos com perfeição. Os conteúdos devem ter significado para eles e assim oferecer de forma convidativa para que queiram aprender. A indisciplina é marcada pelo comportamento agressivo, ou seja, se tratamos de forma agressiva consequentemente seremos tratamos mal, é reciproco. Vamos ver os alunos de outra forma, procurar dialogar mais e assim ver quais problemas estão relacionados ao seu mau comportamento e não criticar, apelidar ou rotular esse aluno. Faça uma boa intervenção para compreender o que está errado, pois muitas vezes somos os culpados desse comportamento e não enxergamos.

Referência bibliográfica: VASCONCELLOS, Celso. Disciplina e Indisciplina na Escola. Revista Presença Pedagógica, Belo horizonte, MG. v. 19, n. 112. P. 5-13, set/2013

Espero que tnham gostado do post.
Beijinhos*

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Sexualidade: Quando é o momento certo para falar?

Oi pessoal!

Hoje venho com um assunto um pouco polêmico, será que devemos falar sobre sexualidade para nossos filhos e de que forma a escola deve abordar. Acompanhe o blog e tire suas dúvidas.

Para a sociedade o assunto ainda é um tabu, pois falar de sexualidade logo se pensa apenas em sexo. E para compreender de fato, vamos a seguinte questão o que é sexualidade? De acordo com a organização mundial da saúde "A sexualidade faz parte da personalidade de cada um, é uma necessidade básica e um aspecto do ser humano que não pode ser separado de outros aspectos da vida. Sexualidade não é sinônimo de coito (relação sexual) e não se limita à ocorrência ou não de orgasmo. Sexualidade é muito mais que isso, é a energia que motiva a encontrar o amor, contato e intimidade e se expressa na forma de sentir, nos movimentos das pessoas, e como estas tocam e são tocadas. A sexualidade influencia pensamentos, sentimentos, ações e interações e, portanto, a saúde física e mental. Se saúde é um direito humano fundamental, a saúde sexual também deveria ser considerada um direito humano básico." (WHO TECHNICAL REPORTS SERIES, 1975).

Para complementar nosso pensamento sobre sexualidade, quero citar uma reportagem que o site UOL publicou. “… o livro ‘A Culpa é das Estrelas’, de John Green, foi proibido em escolas públicas em Riverside, na Califórnia, por falar de morte e sexo. A proposta de proibição veio de uma mãe, Karen Krueger, que convenceu uma comissão de professores, pais, diretor e bibliotecários a retirar as cópias dos livros das bibliotecas do distrito. ‘Eu não acho que o conteúdo seja apropriado para crianças de 11, 12, 13 anos de idade’, disse ela. ” (Fonte: UOL)

O livro “A culpa é das estrelas“, do autor norte-americano John Green, conta de maneira sensível a história de um casal de adolescentes diagnosticados com câncer. Recentemente adaptado para o cinema, o livro trata de sexo e morte, dois temas tabu na nossa sociedade. A protagonista tem uma vida amorosa (e sexual) ao mesmo tempo em que lida com a doença. Não é o caso de avaliar se essa história é a melhor para abordar essas questões, mas quero discutir a postura protetora, que, nega ao jovem a oportunidade para o diálogo e a aprendizagem sobre questões ligados à vida.

O que queremos, fechar os olhos das crianças e jovens, para que não conheçam essa tal realidade? E acreditar que desta forma estaremos protegendo para que não iniciem a vida sexual precocemente? Acreditem, estão errados! 

As pesquisam mostram que os adolescentes estão começando a vida sexual em torno dos 13 anos de idade, isso ainda escondido dos pais. A falta de conversa sobre esse assunto faz com que mais cedo busquem meios para descobrirem.
Pensando nisso é necessário sim, começarmos a explicar para as crianças as diferenças, a importância de uma higiene adequada e a permitir que a criança conheça seu corpo. Tudo isso é fundamental para o desenvolvimento, desta forma a criança não vê o assunto proibido (por que não é), não é errado a criança saber que o menino tem pênis e a menina vulva, a maioria da população apelidam com medo e ainda fortalecem o pensamento errado sobre sexualidade, a criança precisa entender o seu corpo e assim nós adultos devemos sim responder as dúvidas de forma clara, objetiva e sempre com a verdade.

O início de uma vida sexual vai depender da educação sexual que tiveram, isto é, dos valores, da capacidade de tomar decisões e lidar com os desejos, da aprendizagem sobre prevenção, da sua autoestima, tudo isso irá influenciar. Geralmente ouvimos pessoas falarem “eles não estão preparados para saber”, realmente isso é verdade, nunca estamos preparados, mas quando há dúvida e o interesse, devemos sanar para que possa obter conhecimento, afinal é esse nosso papel educador. E assim devemos tranquilizar os pais para que juntos tenham esse compromisso de orientar da melhor forma as crianças, adolescentes e jovens.

De acordo com Freud e outros psicanalistas, temos o desenvolvimento psicossexual, segue a baixo as fases e o que ocorre nesse período.

I – A fase oral (0 – 1 ano)

Estende-se desde o nascimento até aproximadamente um ano de vida. Nessa fase a criança vivencia prazer e dor através da satisfação (ou frustação) de pulsões orais, ou seja, pela boca. Essa satisfação se dá independente da satisfação da fome. Assim, para a criança sugar, mastigar, comer, morder, cuspir etc. têm uma função ligada ao prazer, além de servirem à alimentação. Ao ser confrontada com frustrações a criança é obrigada a desenvolver mecanismos para lidar com tais frustrações. Esses mecanismos são a base da futura personalidade da pessoa. O principal processo na fase oral é a criação da ligação entre mãe e filho. A pulsão básica é fome e a sede. A fixação nessa fase causa a depressão e/ou a dependência dos outros. Ela é entendida como patológica quando a pessoa for excessivamente dependente de hábitos orais para aliviar a ansiedade. É nessa fase que o ego se forma.

II – A fase anal (1 – 3 anos)

Vai aproximadamente do primeiro ao terceiro ano de vida (alguns autores falam que vai até o quarto ano de vida). Nessa fase a satisfação das pulsões se dirige ao ânus, ao controle da tensão intestinal. A criança tem de aprender a controlar sua defecação e, dessa forma, deve aprender a lidar com a frustração do desejo de satisfazer suas necessidades imediatamente. Assim como na fase oral, os mecanismos desenvolvidos nesta fase influenciam o desenvolvimento da personalidade. Tem a percepção e controle dos esfíncteres (músculos que liberam xixi e cocô). É uma fase de interiorização de normas sociais.

 III – A fase fálica (3 – 5 anos): O Complexo de Édipo

Vai dos três aos cinco anos de vida e se caracteriza, segundo Freud, pela importância da presença (ou, nas meninas, da ausência) do falo ou pênis; nessa fase o prazer e o desprazer estão centrados na região genital. A criança luta pela intimidade que os pais compartilham entre si, assim os pais se tornam ameaça parcial à satisfação das necessidades. A criança quer e teme os pais. As dificuldades dessa fase estão ligadas ao direcionamento da pulsão sexual ou libidinosa ao genitor do sexo oposto e aos problemas resultantes. A resolução desse conflito está relacionada ao complexo de Édipo e à identificação com o genitor de mesmo sexo. O complexo de Édipo representa um importante passo na formação do superego e na socialização dos meninos, uma vez que o menino aprende a seguir os valores dos pais. Essa solução de compromisso permite que tanto o Ego (através da diminuição do medo) quanto o Id sejam parcialmente satisfeitos. O conflito vivenciado pelas meninas é parecido, porém, menos intenso. A menina deseja o próprio pai, em parte devido à inveja que sente por não ter um pênis – ela sente-se castrada e dá a culpa à própria mãe. Por outro lado, a mãe representa uma ameaça menos séria, uma vez que uma castração não é possível. Devido a essa situação diferente, a identificação da menina com a própria mãe é menos forte do que a do menino com seu pai e, por isso, as meninas teriam uma consciência menos desenvolvida. Destaco que Freud usou o termo “complexo de Édipo” para ambos os sexos; autores posteriores limitaram o uso da expressão aos meninos, reservando para as meninas o termo “complexo de Electra”.

IV – O período de latência (5 – puberdade)

Vai dos 5 anos até o início da puberdade (não tem como dar uma idade certa para esse fim). É uma fase mais tranquila que se estende até a puberdade. Nessa fase as fantasias e impulsos sexuais são reprimidos, tornando-se secundários, e o desenvolvimento cognitivo e a assimilação de valores e normas sociais se tornam a atividade principal da criança, continuando o desenvolvimento do ego e do superego. Os desejos sexuais não resolvidos e não são atendidos pelo ego serão cobrados posteriormente. É a fase de desenvolvimento de amizades e laços sociais.

V- A fase genital (puberdade)

É a última fase do desenvolvimento psicossocial e ocorre, não por acaso, durante a adolescência. Nessa fase as pulsões sexuais, depois da longa fase de latência e acompanhando as mudanças corporais, despertam-se novamente, mas desta vez se dirigem a uma pessoa, geralmente, do sexo oposto. Há um retorno da energia libidinal aos órgãos sexuais. A escolha do parceiro não se dá independente dos processos de desenvolvimento anteriores (as fases anteriores influenciam em nossas escolhas até o final de nossa vida). Os conflitos internos típicos das fases anteriores atingem aqui uma relativa estabilidade conduzindo a pessoa a uma estrutura do ego que lhe permite enfrentar os desafios da idade adulta.

É importante e fundamental a compreensão das fases, pois as crianças desenvolvem a partir de estímulos e devemos ter a sensibilidade de lidar com elas.

Geralmente na educação infantil, surgem alguns questionamentos entre as crianças, principalmente a origem dos bebês. É necessário que seja respondido apenas o que é perguntado, nada de estender o assunto (não é necessário, mesmo!).

Livros:
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Esse é um assunto que contém paradigmas que a sociedade inibe para evitar “consequências” que acreditam que virão sofrer, porém como educadores sabemos o quanto é importante abordarmos esse assunto, mas devemos ter cautela, pois há um pré-conceito e assim pode ter famílias que não irão aceitar a colocação desse tema.

Espero que tenham gostado do post,

Beijinhos*