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sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Produção de texto: Como ensinar?

Olá pessoal!

O que aconteceu com os jovens que fizeram o ENEM ano passado? No site Globo.com do dia 13 de janeiro, apresentaram uma reportagem onde constatou que 529 mil estudantes zeraram a prova do ENEM, o MEC divulgou os dados, que assustou muita gente. Os critérios usados para avaliar foram:

1) Domínio da norma padrão da língua portuguesa;
2) Compreensão da proposta de redação;
3) Seleção e organização das informações;
4) Demonstração de conhecimento da língua necessária para argumentação do texto
5) Elaboração de uma proposta de solução para os problemas abordados, respeitando os valores e considerando as diversidades socioculturais.

A quantidade de estudantes que zeraram a prova, mostra que nós professores temos que fazer algo para mudar essa triste realidade. Devemos incentivar e mostrar a importância de se produzir um texto, como? O objetivo do post é tirar todas as dúvidas e propor atividades para produção de texto, acompanhe o post e entenda tudinho.


Primeiramente vamos entender o que é produção de texto. Ao longo da nossa vida acadêmica fizemos diversos tipos de textos, como relatórios, planejamentos, resumos e entre outros.  Tudo que expressamos através da escrita é uma produção de texto.  

 A função de se produzir um texto não é apenas profissional ou acadêmica, as vezes situações do nosso dia-a-dia como deixar um recado, enviar um e-mail e escrever uma carta, também são produções de texto. A escrita é uma prática  social de linguagem onde registramos algo que queremos passar ao outro e está presente em nossas vidas frequentemente.

Como mostrar ao aluno sua importância?

A visualização de diversos tipos de textos, favorece ao aluno a percepção de organização e como desenvolver seu próprio texto, porém é importante que perceba algumas características necessárias para sua produção como:
Planejar: É necessário saber o que irá escrever, o tema que foi proposto e compreender do assunto que irá abordar.
Textualizar: Escrever o texto com base nos conhecimentos prévios.
Revisar: Reler para corrigir os erros e completar caso seja necessário.
Esses três passos são essenciais para qualquer produção de texto.

Como fazer produções de texto na educação infantil?

Nessa fase escolar os alunos estão conhecendo da linguagem escrita, diferenciando letras e números e formando algumas palavras, porém muitos não se encontram alfabetizados, assim a professora deve estimular com produções coletivas, onde os alunos são os autores e ela a escriba. Assim percebem que para registrar algo precisam escrever.

Como fazer produções de texto nas series iniciais?

Nas series iniciais é necessário que o professor realize atividades de produções de texto. Segue uma lista de propostas que podem ser usadas nas series iniciais:

·         Atividades de reescrita de contos e fabulas; (leitura de uma história que a turma goste e assim individualmente reescrever a história)

·       Criação do jornal da sala; (Observar os jornais e a partir fazer o jornal da turma, com notícias que consideram importante, as notícias podem ser feitas em grupos)

·         Livro de receitas; (fazer uma pesquisa das receitas feitas em casa e reescreve-las no livro de receita da sala, podendo fazer uma votação e fazer o dia da culinária)

·         Livro de histórias; (pode ser feito em casa junto com a família, onde a criança cria uma história e deverá trazer para a sala para compartilhar com os colegas)

·         Criação de charges e gibis; (individual cada criança cria seus personagens e sua história e assim fazer uma exposição de gibis)

·         Diário dos sentimentos; (em um caderno exposto na sala e a disposição das crianças, onde possam de livre e espontânea vontade escrever o sentimento do dia)

Existem muitas atividades para que as crianças iniciem suas produções, o professor deve ter criatividade para desenvolver propostas prazerosas e dar possibilidades aos seus alunos de se expressarem, assim criarão o hábito e o gosto pela escrita.


A desmotivação dos jovens de hoje a produzir um texto é uma consequência da vida estudantil, a concepção usada obrigava o aluno a fazer algo sem entender, assim gerou um trauma em seu desenvolvimento. Nós como professores devemos estimular o aluno a fazer algo que lhe dê prazer e que através disso veja a importância da escrita para sua vida.

Dê a possibilidade do seu aluno a se expressar...

Tentei ser bem objetiva no post de hoje, para não ficar extenso e cansativo fiz um resumo.
Espero que tenham gostado,

Beijinho*

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Alfabetização

Oi pessoal!

Hoje me questionei, por que falam tão mal da educação do Brasil? Será que o problema é a falta de interesse dos alunos ou a qualificação dos professores? Será que a graduação oferece ao professor condições necessárias para que tenha total segurança de ensinar uma turma de aproximadamente 30 alunos? Ou melhor será que temos bons professores desvalorizados? Tantas questões mal resolvidas, porém ainda tenho esperança que tudo isso vai mudar. Bom isso foi um desabafo, vamos ao post de hoje.

Sabe aquele momento que o professor se pergunta, como vou alfabetizar essa criança, quais atividades e como vou fazer? Então, esse post vai tirar suas dúvidas e dar dicas para esse conflito.

1.       Identificar o que cada criança já sabe

O primeiro passo é verificar o que as crianças já sabem, através de uma sondagem. A sondagem deve ser significativa pra criança, ou seja, deve ter uma relação pessoal. Por exemplo:
- O que fez nas férias?
- Fui ao parque.
- E que tal você escrever o que mais gostou de ver no parque? (o professor pode sugerir palavras)

As palavras ditadas devem estar no mesmo campo semântico com quantidades diferentes de sílabas.

Em uma sala de aula apresenta uma variedade enorme de saberes, com estudantes pré-silábicos (quando as letras usadas na escrita não têm relação com a fala), silábicos sem valor sonoro (representando cada sílaba com uma letra aleatória), com valor sonoro (usando uma das letras da sílaba para representá-la), silábico-alfabéticos (que alternam a representação silábica com uma ou mais letras da sílaba) e, finalmente, alfabéticos (que escrevem convencionalmente, apesar de eventuais erros ortográficos).

Dica:

Mapa dos saberes
É uma forma de usar os diagnósticos das sondagens e formar grupos que apresentam os mesmos saberes. Uma criança pré-silábica, apresenta uma intervenção diferente de uma criança silábico-alfabético, portanto precisam de atividades diferenciadas.

2.       Realizar atividades com o foco no sistema de escrita

É necessário que o professor crie momentos que os alunos sejam convidados a pensar sobre relações grafofônicas (letras e fonemas). A intenção é que a criança tenha a percepção de quais e quantas letras usar, a professora deve fazer intervenções para que isso aconteça, como: “qual letra começa essa palavra? E com qual termina? Quem da sala começa com a mesma letra? Com indagações a criança faz associação e assim identifica e compreende a relação das letras.

Dica:

Não devemos forçar a leitura e nem fazer cópias de textos. A leitura de palavras que diariamente visualizam é um bom começo.
Atividades com os nomes e rótulos e uma sugestão, onde vão compreender de forma significativa e assim associar com outras palavras.

3.       Realizar atividades com o foco no sistema de linguagem

É importante que entendam para que se escreve e para quem, mostrar que existem diversos tipos de textos e assim estimular a criança a escrita.

Dica:

A leitura de diversos gêneros possibilita a criança a ampliar seu conhecimento e de forma concreta perceber as diferenças.
Quando visualizam a escrita conseguem ter a percepção da organização das palavras, assim o professor pode sugerir que façam textos coletivos, onde eles serão os autores e o professor o escriba e assim poderá fazer as intervenções sugerindo alterações.

4.       Utilizar projetos didáticos para a alfabetização

O projeto faz com que o professor estabeleça uma sequência e organização com um tema de interesse dos alunos. A aprendizagem torna-se significativa e o propósito é que seja desenvolvido com diversos tipos de recursos e o produto final seja divulgado a outras pessoas, ou seja, deve ter uma finalidade proposital para ser apresentada. Por exemplo: Em um projeto de reciclagem, as crianças têm o desenvolvimento, a coleta de lixo, a separação e a colaboração, onde sugeriram fazer panfletos para divulgar, com isso irão apresentar de forma concreta suas escritas. Desta forma estimula a criança a fazer algo que promova uma boa ação e acarretará a fazer algo da melhor forma possível.

5.       Trabalhar com sequencias didáticas

São atividades focadas num conteúdo específico, em que uma etapa está ligada à outra. Na alfabetização, as sequências podem ser usadas para focar aspectos tanto da leitura como do sistema de escrita.
A sequência deve estar fundamentada ao que quer ensinar e o que vai avaliar a partir dela, não deve fugir do foco.

Dica:

Um dos recursos que podem ser utilizado em uma sequência de leitura são coletâneas de livros ou livros com temas semelhantes, onde o objetivo é identificar as características e proporcionar mudanças nas histórias e ao final uma construção da própria história da turma reformulada a partir dos livros lidos.

6.       Incluir atividades permanentes na rotina

Promover momentos na rotina que inclua a interação com histórias, contos, parlendas, jornais, revistas, alfabeto móvel, jogos de palavras, entre outros.

Dica:

Cartazes na sala faz com que o aluno tenha contato com as palavras e estimula a leitura. Os cartazes podem ser escritos pela professora ou até por eles.


O Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf), divulgado em 2009 pelo Instituto Paulo Montenegro e pela ONG Ação Educativa, expressam uma realidade absurda. De acordo com o índice, quatro em cada dez brasileiros que cursaram até a 4ª série e hoje têm entre 15 e 24 anos de idade não conseguem compreender nada além de um pequeno bilhete ou anúncio. Um fracasso que, em grande medida, tem como responsável uma concepção de ensino inadequada, que predominou nas salas de aula durante boa parte do século passado. As atividades eram de cópia e memorização das famílias silábicas, professores reduziram a alfabetização a uma atividade de decifração em que ler era decorar sílabas, e escrever, repeti-las à exaustão. Havia um problema grave sobre o que se ensinava, pois a escrita era abordada sem seu aspecto comunicativo. 

Essa é a forma que conhecemos como tradicional, muitos educadores ainda utilizam esse método achando o mais fácil, porém não é indicado e também não promove aprendizagem.

A melhor forma é o sistema de escrita alfabético em meio às práticas sociais de linguagem em que ele se expressa. Em outras palavras, conhecer os diferentes tipos de texto, suas funções comunicativas e as formas como eles devem ser produzidos é fundamental para que os alunos saibam como interpretá-los e concebê-los.
Devemos ter em mente que o aluno precisa aprender com prazer e não por exaustão.


Espero que tenham gostado do post,

Beijinhos!

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Atividade: Livro das "selfies"

Olá pessoal!

 A febre da tecnologia tomou conta de todos, até das crianças. Pensando nisso, trouxe uma atividade para ser feita no primeiro de aula. Que tal eles elaborarem o livro das "selfies"? Desta forma terá uma aula descontraída e assim o professor terá a oportunidade de conhecer seus alunos melhor.

1º passo: Oferecer folhas para fazer a "selfie" do dia, deverá desenhar o rosto com a expressão e sentimento que estão naquele momento.

2º passo: Após escrever uma frase representando o desenho.

3º passo: Expor em um mural e deixar a disposição dos alunos para que se sintam livres a desenhar e expressar seus sentimentos em outros dias.

Essa atividade trabalha a educação dos sentimentos, pois possibilita a criança a demostrar o que sente. 

A sala de aula é um espaço onde professores e alunos convivem diariamente, o aluno se envolve ativamente no processo de ensino-aprendizagem por meio das interações sociais, com os outros e com os objetos de conhecimento. A partir dessa ideia, podemos constatar que a afetividade envolve o aluno a ter prazer em estudar e assim se desenvolver de forma saudável.


Espero que tenham gostado da atividade.


Beijinhos*

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Pontuação - Quando e como usar?

Olá pessoal!

Sabemos como pontuar corretamente um texto, deixando de forma clara e coerente a expressão do que queremos transmitir? Sei que para alguns pode ser muito fácil, mas para outros não. Portanto o post de hoje vai dar dicas de pontuação para que tenham facilidade em expor suas ideias e seu pensamento no papel, assim o leitor possa entender o que está escrito.

A pontuação serve para representar pausas na fala, nos casos do ponto, vírgula e ponto e vírgula; ou entonações, nos casos do ponto de exclamação e de interrogação.

Além de pausa na fala e entonação da voz, os sinais de pontuação reproduzem, na escrita, nossas emoções, intenções e anseios.
Vamos ver o exemplo para entendermos o verdadeiro sentido da pontuação. Exemplo: Eu ir lá claro que não.
Agora veja: Eu, ir lá? Claro que não!

Percebe-se que a acentuação acompanha nossa fala, nossa entonação. Dessa forma, fica possível perceber as pausas feitas pelo falante, a fim de demonstrar com clareza o que e como quer dizer algo.
Acompanhe as dicas e veja em qual momento usar a pontuação adequada.

1. Vírgula (,)

É usada para:
a) separar termos que possuem mesma função sintática na oração: O menino berrou, chorou, esperneou e, enfim, dormiu.
Nessa oração, a vírgula separa os verbos.
b) isolar o vocativo: Então, minha cara, não há mais o que se dizer!
c) isolar o aposto: O João, ex-integrante da comissão, veio assistir à reunião.
d) isolar termos antecipados, como complemento ou adjunto:
1. Uma vontade indescritível de beber água, eu senti quando olhei para aquele copo suado! (antecipação de complemento verbal)
2. Nada se fez, naquele momento, para que pudéssemos sair! (antecipação de adjunto adverbial)
e) separar expressões explicativas, conjunções e conectivos: isto é, ou seja, por exemplo, além disso, pois, porém, mas, no entanto, assim, etc.
f) separar os nomes dos locais de datas: Brasília, 30 de janeiro de 2009.
g) isolar orações adjetivas explicativas: O filme, que você indicou para mim, é muito mais do que esperava.
 
2. Pontos

2.1 - Ponto-final (.)
É usado ao final de frases para indicar uma pausa total:
a) Não quero dizer nada.
b) Eu amo minha família.
E em abreviaturas: Sr., a. C., Ltda., vv., num., adj., obs.
 

2.2 - Ponto de Interrogação (?)


O ponto de interrogação é usado para:

a) Formular perguntas diretas:

Você quer ir conosco ao cinema?
Desejam participar da festa de confraternização?

b) Para indicar surpresa, expressar indignação ou atitude de expectativa diante de uma determinada situação:

O quê? não acredito que você tenha feito isso! (Atitude de indignação)
Não esperava que fosse receber tantos elogios! Será que mereço tudo isso? (Surpresa)
 Qual será a minha colocação no resultado do concurso? Será a mesma que imagino? (Expectativa)

2. 3 – Ponto de Exclamação (!)  
Esse sinal de pontuação é utilizado nas seguintes circunstâncias:

a) Depois de frases que expressem sentimentos distintos, tais como: entusiasmo, surpresa, súplica, ordem, horror, espanto:

Iremos viajar! (Entusiasmo)
Foi ele o vencedor! (Surpresa)
Por favor, não me deixe aqui! (Súplica)
Que horror! Não esperava tal atitude.  (Espanto) 
Seja rápido! (Ordem)

b) Depois de vocativos e algumas interjeições:

Ui! que susto você me deu. (Interjeição)
Foi você mesmo, garoto! (Vocativo)
c) Nas frases que exprimem desejo:
Oh, Deus, ajude-me! 

Observações dignas de nota:
* Quando a intenção comunicativa expressar, ao mesmo tempo, questionamento e admiração, o uso dos pontos de interrogação e exclamação é permitido. Observe:
Que que eu posso fazer agora?!

* Quando se deseja intensificar ainda mais a admiração ou qualquer outro sentimento, não há problema algum em repetir o ponto de exclamação ou interrogação. Note:
Não!!! – gritou a mãe desesperada ao ver o filho em perigo.  

3. Ponto e vírgula (;)

É usado para:
a) separar itens enumerados:
A Matemática se divide em:
- geometria;
- álgebra;
- trigonometria;
- financeira.
b) separar um período que já se encontra dividido por vírgulas: Ele não disse nada, apenas olhou ao longe, sentou por cima da grama; queria ficar sozinho com seu cão.

4. Dois-pontos (:)

É usado quando:
a) se vai fazer uma citação ou introduzir uma fala:
Ele respondeu: não, muito obrigado!
b) se quer indicar uma enumeração:
Quero lhe dizer algumas coisas: não converse com pessoas estranhas, não brigue com seus colegas e não responda à professora.

5. Aspas (“”)

São usadas para indicar:
a) citação de alguém: “A ordem para fechar a prisão de Guantánamo mostra um início firme. Ainda na edição, os 25 anos do MST e o bloqueio de 2 bilhões de dólares do Oportunity no exterior” (Carta Capital on-line, 30/01/09)
b) expressões estrangeiras, neologismos, gírias: Nada pode com a propaganda de “outdoor”.

6. Reticências (...)

São usadas para indicar supressão de um trecho, interrupção ou dar ideia de continuidade ao que se estava falando:
a) (...) Onde está ela, Amor, a nossa casa,
O bem que neste mundo mais invejo?
O brando ninho aonde o nosso beijo
Será mais puro e doce que uma asa? (...)
b) E então, veio um sentimento de alegria, paz, felicidade...
c) Eu gostei da nova casa, mas do quintal...

7. Parênteses ( )

São usados quando se quer explicar melhor algo que foi dito ou para fazer simples indicações.
Ele comeu, e almoçou, e dormiu, e depois saiu. (o e aparece repetido e, por isso, há o predomínio de vírgulas).

8. Travessão (–)

O travessão é indicado para:
a) Indicar a mudança de interlocutor em um diálogo:
- Quais ideias você tem para revelar?
- Não sei se serão bem-vindas.
- Não importa, o fato é que assim você estará contribuindo para a elaboração deste projeto.
b) Separar orações intercaladas, desempenhando as funções da vírgula e dos parênteses:   
Precisamos acreditar sempre – disse o aluno confiante – que tudo irá dar certo.
Não aja dessa forma – falou a mãe irritada – pois pode ser arriscado.
c) Colocar em evidência uma frase, expressão ou palavra:
O prêmio foi destinado ao melhor aluno da classe – uma pessoa bastante esforçada. 

É importante sabermos dessas regras para que possamos nos expressar de forma clara, portanto espero que este post tenha ajudado e caso tenham dúvidas em relação aos termos usados, aguardem os próximos posts que tudo será explicado.

Beijinho*

sábado, 17 de janeiro de 2015

Volta às aulas!

Olá pessoal!


O ano começou e com ele a volta às aulas.  Muita coisa muda na escola, alunos novos chegam e são reorganizados nas turmas. É para obter uma recepção harmoniosa e fazer com que os pais se sintam seguros, o professor deve fazer um planejamento de volta as aulas, para que seus novos alunos se sintam acolhidos nesse novo ambiente. O post de hoje irá ajudar o professor a tranquilizar os pais e fazer com que a criança se sinta bem.

1.      Organização das salas


A primeira impressão conta muito, a criança precisa visualizar um ambiente atrativo para que tenha curiosidade de conhecer. A sala deve estar organizada e com brinquedos apropriados para sua faixa etária.


2.       Recepção


A entrada da criança na escola deve ser calorosa, onde a equipe gestora deve mostrar aos pais que está à disposição para auxiliá-los. A professora deve esperar em sala e ser receptiva atraindo a criança para conhecer o novo ambiente.

3.
       Apresentação


Após a entrada é o momento de se conhecerem, sugiro que a professora traga uma dinâmica. Para que os alunos descontraiam e se conheçam. Sugiro que comentem sobre as férias e sobre o que querem aprender no ano escolar.


4.       Aulas diferenciadas


É importante a criança saber o que irá aprender em sala, então sugiro apresentar algumas atividades que serão feitas durante o ano e assim estimulá-las a participar desses momentos. A aprendizagem deve ser significativa, por tanto deve ser de interesse do aluno obter conhecimento de determinado conteúdo. 

5.       Sensibilidade

A descoberta de um ambiente novo pode gerar diferentes manifestações, algumas crianças vão querer explorar e outras ficarão retraídas e inseguras. O professor deve ter um olhar individualizado e observar os comportamentos, assim dar uma atenção especial para cada criança.

6.
       Insegurança dos pais

Os pais não aceitam ver seus filhos chorando, assim o professor deve buscar meios de atrativos que façam as crianças se sentirem felizes. O perfil do professor é um dos critérios que pode fazer os pais se sentirem seguros ao não, portanto mostrar responsabilidade e liderança, se posicionando de forma equilibrada, faz os pais ficarem mais tranquilos ao deixar o filho na escola.


O início do ano não é fácil para os pais, para seus filhos e nem para os professores. Porém com carisma e dedicação as crianças vão se socializando com o professor e seus colegas, tornando um ambiente mais agradável e propicio para o desenvolvimento. É importante estimular a criança em casa para frequentar a escola, assim percebe sua importância de forma positiva e não uma obrigação. 

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

O que fazer nas férias?



Oi pessoal!

Feliz ano novo!

Estava com muita saudade e agora o blog está cheio de novidades, espero que gostem. O primeiro post do ano, está relacionado ao melhor momento para as crianças: as férias. Temos que saber aproveitar cada dia e fazer com que esse período seja prazeroso, tanto para os pais quanto para as crianças. Os pais ficam um pouco aflitos sem saber o que fazer. Assim o post de hoje vai orientar para ter férias livre de estresse e aproveitar muito com a família.

O desenvolvimento é contínuo e integral, qualquer coisa que faça seja um bolo com seu filho ou um passeio no zoológico ele estará obtendo conhecimento, façam atividades que sejam prazerosas.

É importante que os pais esqueçam o mau-humor e as brigas, as crianças sentem quando o clima não está bem em casa, ela está de férias e merece estar ao lado da sua família feliz.

Façam coisas diferentes que geralmente não tinham tempo para fazer, mesmo se os pais já estiverem trabalhando, guardem um tempo para seus filhos.
Evite deixar seu filho a maior parte o tempo assistindo televisão ou em outro equipamento eletrônico, o brincar faz parte da aprendizagem colabore com o desenvolvimento dele.

Algumas sugestões de atividades para fazer nas férias:

Cardápio de férias

Faça junto com a criança o cardápio das férias, das comidas que irão comer e preparar juntos. Tenho certeza que irá adorar colocar a mão na massa, deixe ser seu ajudante. Claro com muito cuidado com os equipamentos da cozinha.

Jogos com a família

Que tal os pais ensinarem as crianças brincadeiras que brincavam quando criança. Eles vão adorar, permitam que eles também ensinem brincadeiras que aprenderam na escola. Muitas brincadeiras e jogos podem ser feito até dentro de casa como: jogos de tabuleiros ou mesmo a brincadeira de esconde-esconde, o importante mesmo é brincar.

Cinema em casa

“Vamos assistir um filme?” Deixe que a criança escolha o filme e assistam com a família. Que tal pipoca? Peça que distribua para todos igualmente, assim ele terá conhecimento de quantidades e terá uma participação ativa na atividade.

Férias na escola

Essa uma questão que causa divergências. A recreação no período da escola é uma opção para pais que realmente não tem como ficar com seus filhos, pois o período de férias é importante estar com a família, caso não seja possível, as escolas oferecem a colônia de férias com atividades recreativas para deixar esse período de férias mais divertido para as crianças. Não sugiro para pais que não trabalham nesse período.

Passeio

É importante para criança conhecer novos lugares, quem não tem condições de viajar, pode optar por fazer um piquenique no parque, ir ao zoológico, ir à praia ou em parques aquáticos, museus, teatros e até visitar parentes. Muitos lugares são gratuitos e de fácil acesso. Não ponha empecilhos, faça seu filho feliz. Pergunte se tem um lugar que gostaria muito de conhecer e realize.

Tecnologia

Hoje é inevitável uma criança não jogar vídeo game ou ficar no computador.  Faça companhia, ofereça para jogarem juntos e peça para ensinar a jogar. Essa troca de papel é de suma importância no desenvolvimento da criança.

A base para o desenvolvimento da criança é a família, a criança aprende com pessoas que admira, portanto dê um bom exemplo e faça que se sinta bem e feliz. Curta cada momento com seu filho, pois a vida passa e não tem volta. Valorize cada momento.

O site educar para crescer tem um teste bem legal, pra saber se está estimulando seu filho nas férias. Dá uma olhadinha, segue o link:
http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/testes/voce-sabe-estimular-seu-filho-nas-ferias.shtml

Espero que tenham gostado, o blog está de volta e tem muitas novidades vindo por aí.


Beijinhos*